Néias - Observatório de Feminicídios de Londrina comemora 2 anos de atividade

Néias-Observatório de Feminicídios Londrina comemora 2 anos de atividade neste mês de abril. Nascida para dar e ecoar vozes de mulheres vitimadas pela forma mais brutal da violência de gênero, Néias tem focado seus esforços no acompanhamento e divulgação dos julgamentos de feminicídios tentados e consumados na Comarca de Londrina ao longo desse período. A Cartilha de Enfrentamento à Violência aborda diferentes tipos de violência que podem ser denunciados, abrangendo além das agressões físicas. Também oferece orientações sobre como agir em casos de violência sexual, enfatizando a importância de buscar atendimento médico primeiro, visando a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez indesejada.

NOTÍCIAS

2/23/2025

Néias-Observatório de Feminicídios Londrina comemora 2 anos de atividade neste mês de abril. Nascida para dar e ecoar vozes de mulheres vitimadas pela forma mais brutal da violência de gênero, Néias tem focado seus esforços no acompanhamento e divulgação dos julgamentos de feminicídios tentados e consumados na Comarca de Londrina ao longo desse período.

Já acompanhamos quase 30 júris, nos quais nos comovemos, nos revoltamos, nos solidarizamos com mulheres e famílias enlutadas. Buscamos visibilizar para a sociedade as consequências dos feminicídios e cobramos dos sistemas protetivo e judicial medidas eficazes de proteção e reparação.

Seguimos nos fortalecendo, congregando novas voluntárias e agregando a outros coletivos no sentido de atingir nossos principais objetivos:

- Sermos um dispositivo de ações de enfrentamento da violência contra as mulheres em Londrina, para promover a participação da sociedade civil no acompanhamento das ações de formadoras e formadores de opinião, da administração pública e do sistema de justiça;

- Promover a sistematização, análise e visibilidade de dados sobre situações de feminicídios visando construir conhecimento que subsidie estratégias de monitoramento e de prevenção da violência feminicida;

- Acompanhar julgamentos desses casos no Tribunal do Júri;

- Publicizar o fluxo de atendimento para as mulheres e seus familiares atingidos por práticas de violência feminicida;

- Destacar a importância de que casos de feminicídio sejam evidenciados como parte da memória da cidade;

- Ressaltar a urgência da consolidação de práticas de controle social e de articulação da rede intersetorial para o atendimento público desses casos.


Já conquistamos bastante, mas ainda há muito a fazer.

Venha se somar à luta feminista por uma sociedade livre da violência feminicida!